Após depoimentos complementares aos promotores de Justiça que cuidam das investigações da Operação Tarja Preta, os prefeitos dos municípios de Uruana e Aragarças foram liberados no final da noite de ontem (22). Os promotores consideraram que a prisão temporária não se mostrava mais necessária às investigações sobre o envolvimento deles no esquema de venda irregular e superfaturada de medicamentos.
O prefeito de Rialma havia sido liberado mais cedo. Eles foram soltos pelos promotores porque decisão do desembargador responsável pelo caso no Tribunal de Justiça havia facultado ao MP-GO liberar os investigados após encerradas as diligências, sem precisar pedir ao TJ e de modo a agilizar o procedimento.
Prefeito de Aloândia também foi afastado do cargo e outro está solto
O juiz Marcos Vinícius Oliveira acatou pedido cautelar do Ministério Público e afastou o prefeito de Aloândia, Sinomar José do Carmo, suspeito de envolvimento nas irregularidades investigadas na Operação Tarja Preta. Junto com ele, também foram afastados dos cargos públicos o secretário de Saúde, Renato Batista da Silva; o secretário municipal de Controle Interno, Celso André Tibiriçá e a servidora municipal Cinthya Carla do Carmo. Até agora, sete prefeitos foram afastados por solicitação do MP em ações cíveis.
Foram deferidos ainda pelo Judiciário os pedidos liminares do MP e decretada a indisponibilidade dos bens dos quatro servidores, no valor de R$ 165.957,47 para possível ressarcimento à municipalidade, além de declarados suspensos os efeitos de todos os contratos, atos ou documentos celebrados entre os afastados, que tenham como objeto a aquisição de medicamentos, materiais hospitalares ou correlatos.
Fonte: MP-GO